A PROCURA
Ele
acordou procurando a crônica, essa procura parecia uma sede, procurou com tanta
devoção,que mais parecia que estava procurando Deus,e a cfrõnica por sua vez,
essa danada ! estava sempre absconditus.
Foi
comprar pão na padaria, indagando dos transeuntes que passavam se não tinham
visto essa tal crônica, os vizinhos que na verdade são fontes inesgotáveis de
crônicas, começaram a dizer:
___
ele está louco!
___
Esse cara é esquisito, ele ama um gênero literário !
Mas
ele nem ligava, apenas pensava em D. quixote pra se defender.
Houve
uma tarde e uma manhã, esse foi o primeiro dia de sua procura.
Ele
procurou no meio dos casais apaixonados, perguntou pra quem tinha se separado,
perguntou pra quem venceu e para os derrotados e a resposta era sempre fugidia
e imcompleta.
Ele
procurou no mundo dos vivos e dos mortos e a crônica ia sempre escapando pelas
pontas de seus dedos, as vezes parecia está bem na ponta do seu nariz, ou a um
palmo de distancia, ou quem sabe a 20.000 leguas submarinas na direção do rio
surubim.
Finalmente
ele percebeu que a crônica estava desaparecendo, era quase como se ela
dissesse: O meu reino não é desse mundo. Mas isso aconteceia em partes
também devido as pessoas estarem deixando de acreditar na crônica.
Ai
ele sentiu medo de chover fogo do céu e destruir sua cidade pois a crônica
estava sumindo, devido a isso ele teve que falar com Deus, a muito tempo que
ele não fazia isso, nem lembrava mais como era, mas no final tudo que conseguiu
proferir foi uma prece:
___
Por favor Senhor Deus se eu encontrar 10 cronicas nessa cidade o senhor promete
não destruir essa cidade
Deus
respondeu rápido:
___
Se você escrever um livro de crônicas, eu prometo não destruir a cidade.
FIM
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